Quando eu era bem piá, tudo o que eu queria era ver uma linda mulher, como a Martha Rocha, pelada. E dê-lhe " pecado solitário". E o Padre, no confessionário: " conta mais, dá mais detalhes!"
O carnaval perdeu o sentido depois que o sexo ficou trivial e livre e depois que as mulheres passaram a se cuidar e depois que foram trabalhar e depois que até assediam. Ficou muito bom.
Então: a saúde de que suar e bufar atrás do trio elétrico se o amor e o carinho estão disponíveis com menos azáfama?
Coisa de pobre?
Acredito que não. Os " evangélicos" os aconselham à virtude.
Eu acho , sempre achei, um cansaço as revistas de mulher pelada, os filmes eróticos e ver o carnaval pela TV. É tudo a mesma coisa.
Assim , como o futebol. É muito melhor do que ir ao Estádio, ter seu carro arranhado e ser assaltado, ver pela TV no ar condicionado e com uma Veuve Clicquot de sentinela.
Vou mais longe.
Prefiro ver e ouvir a 8a. de Beethoven em DVD.
Como prefiro mandar torpedos do que telefonar.
Pensando nesses chás de banco que são as filas, os estacionamentos, também não vou mais a velórios.
Quanto ao meu, já dei ordens a não encherem o saco dos meus amigos.
Mandem por mail a eles minha última mensagem, que vai ser cheia de risadas e sacanagem. Isso se eu me lembrar e o fazer, já que ando muito ocupado
E não gastem meu rico dinheirinho com pompas fúnebres. É o maior atestado de burrice gastar grana nisso.
Tá, então a saúde de que o carnaval?
será que é pelo mesmo motivo de as mulheres insistirem em casar pela enésima vez, de branco, com véu e grinalda?
Só a Lais Legg para responder.