A impunidade e
corrupção acentuaram-se enquanto o Poder Judiciário foi sobrecarregado de processos?
Além de
milhões de demandas dos consumidores lesados,
há outras tantas provocadas pelos comportamentos ilícitos do poder
público, o qual nem deveriam existir, porque o poder público deve dar o bom
exemplo. Agora, aproveitando essa “moda” da impunidade somada aos honorários
aviltantes e indenizações pífias, cresce a quantidade de ações temerárias
ajuizadas por espírito emulativo e/ou para obter vantagens, sem risco algum. Leia mais em: http://www.padilla.adv.br/teses/abuso.htm
Como e porque aconteceu?
Nos anos setenta, os Magistrados começaram a ser envolvidos pela acultura da superficialidade e, no primeiro momento, acreditaram
que não precisavam condenar os comportamentos processuais ilícitos (Luiz
R. Nuñes Padilla, “Litigância de má-fé...”
Revista de Crítica Judiciária, Leud
Uberaba-MG, 1989, v. 5, p. 197-200; Revista de Processo, RT abril 1995, a. 20,
v.78, p.101-107 e Revista Trabalho e Processo, Saraiva, São Paulo, junho 1995,
v. 5, p. 26-33).
A omissão em condenar a falta de lealdade nos anos oitenta
tornou-se praxe nos
anos oitenta; Leia mais em http://padilla-luiz.blogspot.com.br/2012/12/litigancia-de-ma-fe_19.html
No segundo momento, a falsa
crença foi de que a Justiça precisa ser célere, ainda que sacrificando a
segurança jurídica. As decisões passaram a ser realizadas por uma equipe, cada
vez menos comprometida com aplicar a justiça.
No terceiro momento, a
própria advocacia está em risco. Tudo
dos lobistas, especialmente das prestadoras de serviço de telefonia que, hoje, faturaram
bilhões lesando os consumidores, agindo ilícita e impunemente.
Falsas crenças de
necessidade de celeridade impedem a aplicação do Direito do Consumidor: http://www.padilla.adv.br/processo/morosidade/
http://www.espacovital.com.br/noticia-25300-encenacao-jurisdicional-artigo-luiz-roberto-nues-padilla
"A linha de frente do Judiciário é constituída de jovens que se consideram modernos. Contudo, exalam os ares fétidos da decadência
do Império Romano: "Carpe diem!" Acreditam poder não
haver amanhã! Cresceram sob o bombardeio de falsas crenças, estímulo à inveja,
ao sexismo e egocentrismo. Sofrendo sobrecarga de“informações” irrelevantes,
incompletas e distorcidas pela mídia que mistura de realidade, ficção e imagens
manipuladas e apologia o aparentar, a superficialidade, e a pseudo-reflexão. "
Essa tonteirice não é casual, foi orquestrada pela acultura
da superficialidade a qual se baseia na estrutura do processo de
pensamento. Vale a pena investir alguns minutos para
entender como o pensamento funciona, em http://www.padilla.adv.br/processo/pensamento/ para, a seguir, retomar a leitura deste texto.
Depois que a pessoa passa
a acreditar que pode continuar a viver, sem quaisquer problemas, tomando
decisões rápidas, com análise superficial, o pensamento fica viciado em
omitir a busca de informações. Quando a pessoa faz tudo rápido, fica muito
fácil a manipular. Basta o sociopalobista acenar com uma "boa intenção"
e afirmar a necessidade de a atingir. O viciado em superficialidade aceita tudo! Entretanto, a tal
"boa intenção" não será atingida daquela forma.
Finalmente, descubra que entender essa acultura
da superficialidade pode ser muito divertido, como demonstra o Professor Mário
Sérgio Cortella: http://www.youtube.com/watch?v=ozxoOOaE__U%20