quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

TEXTO COMPLETO DO PROF. DR. PADILLA DA UFRGS. LEIA PARA SEUS FILHOS MESMO QUE NÃO TENHAM FORMAÇÃO JURÍDICA. ENTENDA MELHOR NOSSO CAOS.


A impunidade e corrupção acentuaram-se enquanto o Poder Judiciário foi sobrecarregado de processos?

 

 

Além de milhões de demandas dos consumidores lesados,  há outras tantas provocadas pelos comportamentos ilícitos do poder público, o qual nem deveriam existir, porque o poder público deve dar o bom exemplo. Agora, aproveitando essa “moda” da impunidade somada aos honorários aviltantes e indenizações pífias, cresce a quantidade de ações temerárias ajuizadas por espírito emulativo e/ou para obter vantagens, sem risco algum. Leia mais em: http://www.padilla.adv.br/teses/abuso.htm

 

 

Como e porque aconteceu?

 

Nos anos setenta, os Magistrados começaram a ser envolvidos pela acultura da superficialidade e, no primeiro momento, acreditaram que não precisavam condenar os comportamentos processuais ilícitos (Luiz R. Nuñes Padilla,  “Litigância de má-fé...”  Revista de Crítica Judiciária, Leud Uberaba-MG, 1989, v. 5, p. 197-200; Revista de Processo, RT abril 1995, a. 20, v.78, p.101-107 e Revista Trabalho e Processo, Saraiva, São Paulo, junho 1995, v. 5, p. 26-33).

 

A omissão em condenar a falta de lealdade nos anos oitenta tornou-se praxe nos anos oitenta; Leia mais em http://padilla-luiz.blogspot.com.br/2012/12/litigancia-de-ma-fe_19.html

 

No segundo momento, a falsa crença foi de que a Justiça precisa ser célere, ainda que sacrificando a segurança jurídica. As decisões passaram a ser realizadas por uma equipe, cada vez menos comprometida com aplicar a justiça.

 

No terceiro momento, a própria advocacia está em risco.  Tudo dos lobistas, especialmente das prestadoras de serviço de telefonia que, hoje, faturaram bilhões lesando os consumidores, agindo ilícita e impunemente.

Falsas crenças de necessidade de celeridade impedem a aplicação do Direito do Consumidor: http://www.padilla.adv.br/processo/morosidade/


 

"A linha de frente do Judiciário é constituída de jovens que se consideram modernos. Contudo, exalam os ares fétidos da decadência do Império Romano: "Carpe diem!" Acreditam poder não haver amanhã! Cresceram sob o bombardeio de falsas crenças, estímulo à inveja, ao sexismo e egocentrismo. Sofrendo sobrecarga de“informações” irrelevantes, incompletas e distorcidas pela mídia que mistura de realidade, ficção e imagens manipuladas e apologia o aparentar, a superficialidade, e a pseudo-reflexão. "  

                                Continue lendo: http://www.espacovital.com.br/noticia-27693-as-mazelas-acultura-superficialidade

 

Essa tonteirice não é casual, foi orquestrada pela acultura da superficialidade a qual se baseia na estrutura do processo de pensamento. Vale a pena investir alguns minutos para entender como o pensamento funciona, em http://www.padilla.adv.br/processo/pensamento/ para, a seguir, retomar a leitura deste texto.

 

Depois que a pessoa passa a acreditar que pode continuar a viver, sem quaisquer problemas, tomando decisões rápidas, com análise superficial, o pensamento fica viciado em omitir a busca de informações. Quando a pessoa faz tudo rápido, fica muito fácil a manipular. Basta o sociopalobista acenar com uma "boa intenção" e afirmar a necessidade de a atingir. O viciado em superficialidade aceita tudo! Entretanto, a tal "boa intenção" não será atingida daquela forma.

 

Finalmente, descubra que entender essa acultura da superficialidade pode ser muito divertido, como demonstra o Professor Mário Sérgio Cortella:  http://www.youtube.com/watch?v=ozxoOOaE__U%20