Concordo - Falou tudo, Ruy. Respeito quem gosta
disso, mas tenho nojo, inclusive dessa fumaça horrível que soltam nos bailes e
até em festivais e que secam os pulmões do vivente. Isso sem falar nos meus
cuscos que sofrem com os foguetórios à toa. Aqui em Santiago, vários perderam
os dedos com foguetes e neste final de ano o tema serviu pra uma charge no
Expresso. Vai ver eles pensam, que vá os dedos e fiquem as pessoas...
(J.Lemes).
( Lemes é dono do maior jornal de Santiago - Expresso Ilustrado)
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Ola, doutor Ruy
A propósito do seu comentário sobre fogos e acidentes,
creio que todos tem uma história para contar, pessoal ou em relação algum
amigo.
Com minha mulher aconteceu num ano-novo, faz uns dezoito
anos.
Estávamos em Atlântida, hoje município de Xangri-la, no
pátio da casa assistindo os fogos.
Um sobrinho tinha seus rojões. Resolveu
"soltar".
Minha esposa, distante uns 10 metros, assistindo, à porta de casa.
Pasme: o palito do rojão, o palito que acendemos para
provocar o disparo, foi que voou em chamas.
Percorreu os dez metros (sem apagar!) e acertou o ombro e
o vestido de minha mulher.
Queimando a roupa e a pele. Sem gravidade, felizmente.
Mas poderia ter sido nos olhos de alguém, ou numa criança. Tínhamos seis crianças
de 4 a
12 anos no pátio.
Desde aquele episódio não compramos mais fogos.
Ainda naquele ano, voltando a Santa Cruz, para uma
reunião do PMDB regional, em março, reencontro um companheiro de Sobradinho sem
uma mão.
Perdeu uma mão com fogo de artifício.
Um simples relato. Doloroso para as vítimas.
Abraços
Astor Wartchow
( Astor é articulista de ZH , jurista e advogado)