sexta-feira, 12 de outubro de 2012

PEQUENOS E GRANDES PRAZERES

Para mim está tudo bem, desde que não haja grossura, maldade, malquerença, chinelagem.
Acordei no meu refúgio marítimo pelo raiar das 5 da manhã, desci pé ante pé para não acordar ninguém e fui cevar meu mate. Estou escutando LA GRAN PARTITA  e lá pelas7 da manhã trina meu celular.
Quem será? olho  o visor é o Marco Peixoto. Putz, quem será que morreu desta vez em Santiago?
Não era nada disso.,Narra-me o Marquito que o Luiz Antônio estava rodando minhas músicas na Rádio Santiago. Acessei a emissora pela internet e pude constatar o carinho desse grande comunicador.
Saío a pezito e 7,30 estava na frente do Supermercado Avenida, em Xangri La para comprar meus Pão Bunda.
Às 9 já estava nas quadras do Recanto jogando tênis com o Hélio Moro, o Paulo Wuttke e o Frederico KaYSER.
Meio dia fui no restaurante Maquiné e experimentei aquele rodizio maravilhoso de frutos do mar. Só gente legal e bonita. O restaurante repleto e ninguém falando alto nem gritando ao celular. BAH, GENTE FINA É OUTRA COISA,
Após a siesta de praxe dê-lhe tênis de novo.
No caminho vejo casais felizes, andando de mãozinhas. Também observo um jovem pai brincando com sua filha.
Volto, faço fogo na lareira e abro um vinho.
Que belo futuro tem Xangri La como um lugar de retemperar energias.
Que mágica exerce sobre mim o Litoral. Como adoro esse clima que mescla vento com umidade, que nos obriga a estar de calção num momento e em seguida com um moleton.
E que prazer bendito sentar e ler com calma e silêncio um livro.
Gosto mais de ler um livro bom do que  ver um filme.
Adoro Xangri La porque aqui me obrigo a caminhar e jogar tênis. É uma verdadeira cidade interiorana, só que com a vantagem de que ninguém se conhece e, por isso, sem outra  preocupação que aproveitar bem e  ser feliz.
Isso que é lindo: nas casas as pessoas arrumando seus jardins, outros sentados em roda dos amigos  conversando,  crianças correndo atrás de uma bola.
Todo mundo se vendo, mas cada um no seu quadrado.
Isso me agrada: cada um no seu quadrado, mas feliz com a felicidade dos outros.