Deu super certo minha experiência de passar o Natal na praia. Jantamos frugalmente às 8,30 ao som do Easy Listening e 10,30 estávamos todos na cama, nanando, ouvindo o último bimbalhar dos pingos da chuva. Do meu travesseiro ouvia o bramir do mar, já que o vento virou sul.
Agora são 6 horas da manhã, desperto forte e disposto, banho tomado e espero a hora de a padaria Avenida abrir. Vamos tomar café, com frutas da estação, abacaxi e pêssegos e dar nossa caminhada à beira mar.
Depois que me libertei de dar e receber presentes, que alívio. Meu presente é procurar ser agradável aos outros.
Agora vem a etapa pior.
O famigerado Ano Novo, com seus porres, urros, foguetes.
Para este já já está reservada a estância, em Unistalda.
É só nós, os cuscos e os bichos.
Tá, e o teu pessoal? Cuido deles todos os dias do ano todo. Não preciso amontoar todo mundo na minha casa em certas datas do ano só para provar que os amo.
Por sinal, meus filhos casados decidiram fazer vicejar seu novo núcleo familiar, ficando reunidos cada um com sua família nas " datas". O que achei correto, logo depois seguido pelos meus sobrinhos.
Post scriptum- não estou querendo dizer ser errado ou infeliz comemorar o Natal como se fosse uma Saturnália, ou o carnaval ou uma Churrascada. Cada um faz como quer e ninguém tem que se meter.
Apenas declaro que fora os EUA e "sua indústria do Merry Christmas" e o Brasil, poucos povos são ruidosos no Natal.