Saí 4 da madrugada de P. Alegre e, mesmo que os atos fúnebres tenham sido antecipados para 10 da manhã, consegui chegar 9,30. Não havia onde estacionar nas ruas vizinhas ao CTG Coxilha de Ronda, mas tive sorte que um senhor me reconheceu e me franqueou a entrada de seu pátio ( só em Santiago mesmo). O recinto, muito grande, apinhado de gente de todas as classes sociais, preponderando os humildes. Rostos abatidos de choro e de vigília. No palco, ante o caixão, vários deputados, entre os quais Adolfo Brito, José Westphalen, Fixinha, Heinze, Adão Villaverde, Alexandre Postal, mais o Conselheiro Marco Peixoto e o Prefeito Ruivo, além de outros que não me recordo, dada a emoção.
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Seguiram-se os discursos de despedida, todos emocionados. Quando chegou a vez do Prefeito, o mesmo que estava pálido, quase fora de si, não conseguiu falar e prorrompeu em pranto, no que foi abraçado pelos companheiros. Depois, entre lágrimas e pranto , pronunciou uma das orações fúnebres mais tocantes a que já assisti. A medida que ia falando e soluçando, os presentes também prorrompiam em choro. Por fim, Rodrigo, um dos filhos, também disse rápidas palavras emocionadas.
Nem em filme tinha visto um povo tão sentido e aturdido.