É um filme dramático e retrata parte da atuação do advogado Jacques Vergès que enfrentou enormes adversidades no seu mistér de defensor.
Em suma, ao se deparar com um tribunal parcial, de exceção, ele simplesmente desqualificava aquela pantomima.
Não sei não: ultimamente ando vendo coisas que não tinha visto, nem na época da "Redentora". Falta de respeito a advogados, às partes, às testemunhas, arrogância. Esses dias tive que apartear, antiregimentalmente, um relator que nitidamente desconhecia o processo. Mais recentemente, numa comarca do Interior, o nobre promotor fazendo o papel que nem os delegados de " antigamente" faziam: induzindo respostas, assustando testemunhas. Não me contive e intervim acremente. A magistrada tomou a defesa do " indefeso" parquet que, por sinal, achou que era um crime de lesa majestade o que eu estava fazendo. Claro que com meus ricos e tordilhos cabelos, mais minhas rugas, não é agora que vou me acocar.
A culpa é toda nossa. Sim nossa, dos advogados que estamos deixando isso acontecer. O fantasma sabe para quem aparece. Não basta ficar se lastimando pelos cantos ou pela rede social.