Quando terminou a Expointer passada, no outro dia começou, para nós, a 2011. É um ano inteiro de seleções, controles rígidos, exames, cuidados, cortes. De dezenas e dezenas de animais poucos entram para dentro da cabanha; e destes só vão a Esteio uns dez, entre machos e fêmeas.
Até música brega deixamos tocando num rádio, para que eles se acostumem e não tenham stress com o barulho do público. Na água colocamos limões para que não estranhem o cloro da de Esteio.
Mas nada disso garante a vitória. Todos os anos surgem novos criadores e expositores de todos os quadrantes. Basta ver o exemplo do Freio de Ouro em que nenhum cavalo e nenhuma égua da região de Santiago classificou-se para as finais. E lá sempre foi lugar de muitas vitórias. Mas é assim mesmo.
Segunda-feira venho dirigindo nosso caminhão vermelho, cuidando para não dar freadas bruscas, parando a toda hora para ver como estão os bichos. Chegamos sempre uma semana antes. trazemos carne de cordeiro congelado, charque, bóia para os bichos e nossos " Fiateci" para o causo de uma geada...
Hora de revermos nossos amigos que só encontramos na Expointer. Também muito agito na Casa da Pampa, o point da Expointer.