Meu frater Loeffler comentou:
Diz o blogueiro – pois eu discordo do Ruy. O PTB aquele é que era o bom. Esse que está aí é uma merda. Sou por certo um dos poucos leitores que compreende essa visão do Ruy. Nasci em Porto Alegre, mas meu pai Rudof desembarcou em nossa Capital no ano de 1923. Em 27 naturalizou-se e aprendeu a ler e escrever o nosso idioma lendo o velho e bom Correio do Povo. Em 30 incorporou nas tropas do Getúlio tendo ao Rio de Janeiro amarrar os cavalos no Obelisco. Quando eclodiu a grande guerra ele enviava às suas irmãs, duas delas na Finlândia e outra na Polônia assim como a esposa do tio Edmundo, então pára-quedista da forças alemãs. Capitulou a Alemanha e um padrinho meu, o verdadeiro FDP, detonou a porta de nossa casa com tiros de fuzil qualificando meu pai de quinta coluna. Resulta dessa estupidez que o meu falecido irmão e eu não aprendemos a falar e escrever o alemão.
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Não me fiz entender, digo eu, Ruy, agora:
eu narrei os fatos como os vi quando tinha 15 anos.
Por isso a ressalva no final do texto: sou um libertário e lamento ter que contar como contei.
Mas, nessa altura do campeonato, cada um tem que falar a verdade, o que sentiu. Daqui a mil anos, quando desenterrarem nossa civilização dos monturos de plástico, os pósteros terão uma idéia do que ocorreu.