Volta e volta, nessas minhas andanças pelo mundo, cometo a imprudência de topar com nacionais do meu país. Se eu fosse alemão, não andaria por onde eles palmilham. Como sou brasileiro, procuro evitar os rebanhos de patrícios e suas indefectíveis camisetas da seleção.
A regra dois é que evito , o quanto possível, ficar em cidades ou povoados onde todo mundo vai.
Deixando isso para lá, em Innsbruck, com suas adoráveis vielas, estávamos sentadinhos almoçando uma Schnitzel mit pommes frites, quando passa uma turba de italianas corpulentas, dos seus 50 para cima, puxadas por uma guia que levantava uma sombrinha a fim de que todos a vissem.
Chê. Guiar um grupo é pior do que apartar uma tropa de zebuas campo fora sem sinuelo.
A pobrezinha da guia, de nacionalidade austríaca, queria porque queria cumprir bem seu mistér e explicar aspectos históricos, culturais e geográficos. Para isso estavam-na pagando.
Mas qual o quê!
As "mammas" rubicundas desgarravam-se e entravam nas lojinhas e de lá não queriam sair, nem que lhe dessem laçaços nas bem fornidas bundas.
A guiazinha já ia chorar quando lhe disse em alemão:
- Lass die Frauen einfach einkauffen...
Ou seja, como diz o Lula, " deixa a mulherada comprar" ou em Unistaldês:
- só costeleia a tropa e deixa que corra....
A final, quem quer mesmo saber de onde vem a palavra Innsbruck....
Só abobadinhos como eu e tu, caro leitor, querida leitora.
( abaixo, fotos de Viena e Salzburg)