terça-feira, 26 de julho de 2011
SINOS E O POVO DE SACO CHEIO
SINOS
Volta e volta esse assunto está na pauta. Uns duzentos anos atrás teve um promotor que brandiu contra os sinos não me lembro mais onde. Agora, tem esse caso em Nova Petrópolis.
Pois é.
Como vocês sabem, me criei em Santa Cruz. Na época era uma cidade do tamanho de Jaguari, Palmares, Nova Santa Rita, algo assim. Nossa portentosa catedral gótica, com suas magníficas torres, abrigam quatro sinos. Não me lembro agora em que notas esses sinos são afinados. Mas um deve ser em sustenido.
Quando havia uma missa solene, os quatro tocavam ao mesmo tempo, gloriosamente.
Aviso de falecimento, dependia: se fosse criança era um tipo de toque; se de mulher, outro; se de homem, ainda outro.
Eu ajudava a tocar o sino aos domingos.
Na Alemanha, numa vilinha, um chato desses quis acabar com os toques de sinos.
Sabe quem protestou?: os doentes e os idosos, que ficavam sem dormir horas da madrugada. E as horas, dadas pelos sinos, lhes faziam companhia.
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Ontem na TV Pampa eu quis homenagear os imigrantes alemães e disse que foram bem acolhidos na Terra Brasilis, etc.
O mail do Paulo Sérgio entupiu de gente não querendo saber de assuntos amenos. Era pau e ferro nos políticos.
Arre égua!