Quando eu era piá sempre gostei de ouvir a história do Bom Pastor, o cara que não desistia de procurar uma ovelha desgarrada. Me comovia isso.
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Saí 13 horas de P. Alegre, rumbo a Unistalda. As estradas estão boas. A BR 287 está toda sinalizada com olhos de gato. Até parece os Esteites ou a Áustria.
Chegamos no km 423 da 287 e pegamos a estradinha de chão, de 7 kms, que nos leva à sede da Estância. Já noite escura e dê-lhe água. Nos limites da propriedade já via os açudes gordinhos de água; as sangas também.
Chegamos e nosso querido povo atencioso, ansioso, já esperando para descarregar . Abracei demoradamente cada um desses amigos que há um mês não via.
E nos fomos ao galpão para saber das novidades. Quatro baitas mantas de charque penduradas. O fogo de chão crepitando ( publico as fotos quando voltar).
Depois dos relinchos de praxe e dos presentinhos que trouxe do Exterior, aquele espinhaço ao molho, com massa caseira e muita pimenta.
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Tá. E o título?
A Fazenda está beleza, como a deixei. Tudo bem cuidado, tudo sereno, o bicharedo gordo e são.
Meus bons pastores, alguns dos quais têm filhos nascidos aqui, um dos quais vai se formar em Veterinária, cuidaram bem do que é nosso.
Deus só nos deu emprestado o paraíso.
Agora vamos comer o espinhaço que se desmancha...
Boa Noite,