sábado, 7 de maio de 2011

HOMENAGEM ÀS MÃES QUE SABEM DIZER NÃO

Aquelas mães dos presentinhos já têm seu exército de aduladores, a começar pelos  comerciantes.
Hoje quero homenagear as mães formadoras de caracteres.
Meus cumprimentos iniciais vão para as mães que criam suas filhas adolescentes com rédeas curtas, não assistindo passivamente à sua erotização precoce. Também saúdo as mães que levam seus filhos rapazes com rédeas curtas, não lhes permitindo " carta livre" para encherem a boca de palavrões e predarem as meninas só porque têm duas bolas no meio das pernas.
Vão meus saludos para as mães que, mesmo que o filho, tadinho, pobizinho,  que está com uma tossezinha, mandam-no para a aula,  que tosse não é tão grave assim. Também para as que cortam o embalo do refrigerante a toda a hora e  mandam tomar água da torneira mesmo, que é o mais saudável. Outro " viva"  para as que determinam aos filhos  algumas tarefas dentro do lar, como secar o banheiro e não  ficar deixando louça pelos cantos.  Beijos par as que interferem nos namoros das filhas com bagaceiras ou dos guris com gurias nefastas e que os podem levar ao desleixo nos  estudos ou o resvalo para as drogas..
Um abraço cinchado nas mães que alertam seus filhos para a inutilidade futura de cursos universitários sem fundamento. Um " positivo" para as mães que dão razão ao professor e não defendem cegamente seu desordeiro.
E, finalmente, um upa para as mães que  auxiliam na criação de seus netos, mas se recusam a servir de babás de luxo.
E um beijo na minha mãe Ludmila, de 92 anos, forte como uma deusa germânica, que até a idade adulta me alerta dos perigos e que nunca errou quando me desaprovou algumas parceiras.